Homem que contraiu malária em Angola continua internado
O homem que contraiu malária em Angola, na África, continua internado em um hospital de Itaúna. Ele está em observação e não corre risco de morte.
O paciente passa bem e está sendo medicado há três dias. Orlando Vilaça é de Itaúna e há quatro meses trabalha em Angola onde contraiu a doença. Assim que chegou para passar uns dias na cidade mineira percebeu alguns sintomas.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, em Minas, este ano foram notificados 20 casos de malária e duas pessoas morreram. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a malária é a principal causa de morte na África. A doença mata, em média, cerca de três milhões de pessoas por ano. Para se ter uma ideia, só na Angola, foram registradas em 2006 cerca de sete mil mortes. E até hoje não existe vacina contra a doença.
Mesmo sabendo dos riscos Orlando diz que vai voltar a trabalhar no país africano. O paciente está num quarto comum. Segundo as normas da Secretaria de Estado da Saúde ele não precisa ficar isolado, já que a doença é transmitida através da picada do mosquito ou por transfusões de sangue.
O coordenador da Vigilância em Saúde, Wilson Diniz, descartou a hipótese de contaminação. Segundo ele, a população pode ficar tranquila. De acordo com a Organização Pan-americana de Saúde, em 2008, foram notificados no Brasil aproximadamente 312 mil casos de malária.
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